Sinqia SA

30/04/2024 | Press release | Distributed by Public on 30/04/2024 13:42

Entenda o cenário dos ataques cibernéticos no setor de consórcios

Nos últimos anos, o setor de consórcio tem enfrentado uma ameaça que vem aumentando devido ao mundo digital: os ataques cibernéticos. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), desde 2020, o número de incidentes cibernéticostem ultrapassado a marca dos 10 mil casos por ano.

Embora não haja pesquisas específicas para o setor de consórcio, sua estreita ligação com o segmento financeiro o torna igualmente vulnerável. Esse aumento não apenas coloca em risco a segurança dos dadose operações das empresas de consórcio, mas também eleva de maneira significativa a possibilidade de perdas financeiras extremas decorrentes desses ataques cibernéticos.

Inclusive, este é um dos temas centrais do Congresso Nacional de Administradoras de Consórcios (CONAC) de 2024, maior evento do segmento no país.

Mas o que são ataques cibernéticos?

Ataques cibernéticos são ações maliciosasrealizadas por indivíduos ou grupos para comprometer sistemas de computador, redes, dispositivos ou dados. Eles podem ter diversas formas e objetivos, sendo esses:

Malware:software malicioso projetado para danificar, controlar ou roubar informações de um sistema. Isso inclui vírus, worms, trojans, ransomware e spyware.

Ransomware: o ransomware é uma forma de malware que criptografa os dados de uma organização e exige um resgate em troca da chave de descriptografia. Os ataques de ransomware podem paralisar as operações de uma instituição financeira ou consórcio e causar grandes prejuízos financeiros.

Phishing:uma técnica em que os atacantes enviam e-mails ou mensagens falsas, muitas vezes se passando por entidades legítimas, para enganar as pessoas a revelarem informações pessoais, como senhas ou números de cartão de crédito.

Ataques de negação de serviço (DDoS):tentativas de sobrecarregar um sistema ou rede com tráfego de dados, tornando-o inacessível para usuários legítimos.

Ataques de força bruta:tentativas repetidas de descobrir senhas ou chaves de criptografia testando todas as combinações possíveis.

Vulnerabilidades em aplicativos e sistemas: as instituições financeiras e de consórcio muitas vezes utilizam uma variedade de aplicativos e sistemas para gerenciar suas operações. Vulnerabilidades em software podem ser exploradas por criminosos cibernéticos para ganhar acesso não autorizado a esses sistemas.

Engenharia social:manipulação psicológica para persuadir pessoas a realizar ações ou divulgar informações confidenciais.

E o prejuízo é alto

Os ataques cibernéticostêm o potencial de perturbar, prejudicar ou até mesmo aniquilar empresas, e o ônus financeiro para as vítimas está em ascensão.

Por exemplo, conforme indicado no relatório sobre o Custo das Violações de Dados da IBM de 2023, estima-se que o crime cibernéticopoderá acarretar um prejuízo de US$10,5 trilhões por ano para a economia global até 2025.

Em 2023, o custo médio das violações de dados atingiu US$ 4,45 milhões, representando um aumento de 15% nos últimos três anos.

Especificamente em relação aos ataques de ransomware, o custo médio das violações de dados foi ainda maior, alcançando US$ 5,13 milhões em 2023.

Este valor não inclui o montante pago como resgate, que teve um aumento significativo de 89% em relação ao ano anterior, totalizando em média mais US$ 1.542.333.

Soluções tecnológicas podem ser um caminho

Para lidar com fraudes e ataques cibernéticos, a integração das administradoras com Inteligência Artificial (IA) e outras tecnologias emergentesé uma das principais estratégias.

Primeiramente, a IA pode ser empregada na detecção proativa de padrões anômalos nos dados, identificando atividades suspeitas em tempo real. Algoritmos de aprendizado de máquina podem analisar grandes volumes de dadospara identificar discrepâncias e comportamentos não usuais, alertando as equipes de segurança sobre possíveis ameaças.

Além disso, a automação por meio de IA pode aprimorar os sistemas de prevenção e resposta a ataques, agilizando a identificação e mitigação de vulnerabilidades.

Tecnologias como o blockchain também podem ser integradas, oferecendo uma camada adicional de segurança e transparência nas transações, dificultando a adulteração de dados e transações fraudulentas.

A utilização de técnicas avançadas de criptografia e autenticação biométrica fortalece ainda mais a segurança, garantindo a autenticidade das transaçõese reduzindo o risco de acesso não autorizado.

Por fim, a colaboração entre organizações e instituições governamentais para compartilhar informações e melhores práticas é crucial para desenvolver estratégias eficazes de defesa cibernética.

Compartilhar informações também é importante

Outra medida muito importante é fomentar a colaboração entre instituições financeiras, agências governamentais e empresas de tecnologia, com destaque para líderes do setor, como a Sinqia.

A Sinqia é uma empresa brasileira de tecnologia especializada no desenvolvimento de soluções para o setor financeiro. Suas soluções são projetadas para atender às demandas específicas do setor, garantindo eficiência operacional, conformidade regulatória, segurança e melhor experiência para os clientes.

Por sua expertise em soluções tecnológicas para o mercado financeiro, a companhia desempenha um papel fundamental nesse processo de combate aos ataques cibernéticos. Para saber mais, fale com os nossos especialistas!