Conflitos em condomínios – uma realidade e convivência

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O assunto não é novo, mas a cada dia ganha roupagem diversa em função do avanço da tecnologia, da impaciência dos seres humanos, do sentimento de pertencimento a coisa em detrimento do bem comum, da ausência de ações pró ativas para reunir moradores em momento de lazer e confraternização, quem sabe, momento apropriado para discutir novas ideias e sugestões em prol da comunidade, é engraçado que temos as saídas, os GAP's, mas, de forma geral não praticamos, e para "resolver" engessamos as regras de convivência e ampliamos as penalidades, e para variar assuntos deliberados em assembleias esvaziadas.

Nos condomínios, os conflitos tem fontes, de todos, conhecidos, como cinco "C" ou dez maiores focos de problemas, desavenças e desgastes: cachorros (animais), crianças, cano (vazamentos), carros (agora elétricos), calote (inadimplência), cigarros (fumar áreas privativas), acessibilidade, reservação ambiental, barulho, drogas e atividades comerciais.

A modernidade amplia os conflitos, a moda agora são carros elétricos, demandando por instalação de carros elétricos, custo único do condômino interessado, mas que exige projeto elétrico, estudo de demanda e aprovação assemblear. Se hoje não é fácil, imagine quando for aprovada norma técnica pelo Corpo de Bombeiros. Neste sentido, a proposta do CBMSP é demais rigorosa e restritiva, sendo alvo de críticas e estudos por parte da ABIC E ABVE.

"A decisão sobre as novas normas para instalação de carregadores para carros elétricos em locais fechados foi prorrogada para julho. A consulta pública aberta pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de São Paulo tinha prazo para ser concluída no início de maio, mas o órgão entrou em acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) para a extensão do prazo para 90 dias.

A proposta de regulamentação causou espanto pelas regras mais duras para as instalações dos pontos de recargas de carro elétrico em ambientes fechados, como garagens de condomínios e estacionamento de shoppings e supermercados". Fonte: https://automotivebusiness.com.br/pt/posts/mobility-now/corpo-bombeiros-prazo-regras-recarga-eletricos/

Não é o foco deste artigo abranger todos os conflitos, mar dar dicas de gerenciar, identificar, adoção de comunicação transparente, mediação imparcial por parte ada administração, implementar regeras claras com respeito a privacidade, e a certeza que não precisamos criar a toda, apenas, inovar em nossos processos.

Gerenciando Conflitos em Condomínios: Um Guia para Síndicos

Conflitos são uma realidade inevitável em qualquer comunidade, e os condomínios não são exceção. Desde disputas sobre barulho até questões financeiras, os síndicos muitas vezes se encontram no centro dessas situações delicadas. Nesta reportagem, exploramos como os síndicos podem agir de forma eficaz para resolver conflitos e promover a harmonia dentro do condomínio.

Identificando os Conflitos - O primeiro passo para lidar com conflitos é reconhecê-los. Os síndicos devem estar atentos aos sinais de tensão entre os moradores, como reclamações frequentes, discussões acaloradas em reuniões ou até mesmo fofocas. Além disso, é importante estar ciente das fontes comuns de conflito, como ruídos excessivos, questões de estacionamento, animais de estimação, uso inadequado de áreas comuns e inadimplência.

Comunicação Transparente - Uma comunicação transparente é fundamental para resolver conflitos de forma eficaz. Os síndicos devem estabelecer canais abertos de comunicação, como reuniões regulares de condomínio, murais de avisos e até mesmo grupos de discussão online. É essencial encorajar os moradores a expressarem suas preocupações de maneira respeitosa e a ouvir atentamente as opiniões de todos os envolvidos.

Mediação Imparcial - Quando um conflito surge, o síndico deve atuar como um mediador imparcial. Isso significa ouvir todas as partes envolvidas de forma equitativa, sem tomar partido. O síndico pode ajudar a esclarecer mal-entendidos, propor soluções criativas e incentivar o comprometimento mútuo para encontrar uma resolução satisfatória para todas as partes.

Implementação de Regras Claras - Ter regras claras e aplicáveis é essencial para prevenir conflitos e promover um ambiente harmonioso no condomínio. Os síndicos devem garantir que as regras e regulamentos sejam comunicados de maneira clara e que todos os moradores estejam cientes das consequências do não cumprimento. No entanto, é importante que as regras sejam flexíveis o suficiente para acomodar as necessidades individuais dos moradores.

Respeito à Privacidade - Ao lidar com conflitos, é crucial respeitar a privacidade dos envolvidos. Os síndicos devem evitar divulgar informações confidenciais ou expor publicamente os moradores envolvidos em disputas. Em vez disso, as questões devem ser tratadas de maneira discreta e confidencial, sempre com o objetivo de preservar a dignidade de todos os envolvidos.

Buscar Ajuda Profissional - Em casos de conflitos complexos ou persistentes, pode ser necessário buscar ajuda profissional. Consultores de mediação, advogados especializados em direito condominial e psicólogos podem oferecer orientação especializada para resolver disputas de forma construtiva e duradoura.

Para o presidente do SIPCES, Gedaias Freire da Costa, "lidar com conflitos em condomínios é um desafio inevitável para os síndicos, mas também uma oportunidade para promover a colaboração e a coesão comunitária. Ao adotar uma abordagem proativa, transparente e imparcial, os síndicos podem desempenhar um papel fundamental na resolução de conflitos e na construção de um ambiente harmonioso e acolhedor para todos os moradores."

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