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05/02/2024 | Press release | Distributed by Public on 05/02/2024 11:46

Confira as tendências da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2024

A Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, que agora alcança sua 32ª edição, oferece uma análise de larga escala do cenário tecnológico e comportamental do setor bancário no Brasil. Por isso, é uma importante referência para esse mercado.

O primeiro volume examina os investimentos e astendências em tecnologia, enquanto o segundo volume se aprofunda nas transações bancárias e no comportamento do consumidor.

A coleta de dados ocorreu ao longo de um período de cinco meses, entre novembro de 2023 e março de 2024, combinando formulários eletrônicos e entrevistas detalhadas conduzidas com líderes de tecnologia.

A participação ativa de 24 bancos, que representam impressionantes 81% dos ativos da indústria bancária nacional, juntamente com 27 executivos, garantiu uma análise robusta e representativa do setor, enriquecida ainda mais pela inclusão de dados públicos e pesquisas conduzidas pela Deloitte.

A seguir, você confere os principais resultados da pesquisa de Tecnologia Bancária 2024:

Tecnologia Bancária 2024: prioridades estratégicas

As prioridades estratégicasda Tecnologia da Informação (TI) no setor bancário, conforme reveladas pela Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária de 2024, incluem:

Essas prioridades refletem o foco das instituições financeiras em garantir maior agilidade operacional, proteção de dados e inovação para impulsionar a transformação digitale a excelência em serviços financeiros.

Ações dos bancos nas estratégias de diferenciação

A consolidação tecnológica no setor bancário brasileiro tem sido um ponto de destaque, com um crescimento expressivo nos investimentos em tecnologia ao longo dos anos.

Os bancos do país aumentaram seu orçamentoem tecnologia em impressionantes 104% no período de 2015 a 2023. Esse investimento robusto, que pode chegar a R$ 47,4 bilhões, reflete o compromisso do setor com a inovação e a excelência operacional, impulsionando a competitividade e o crescimento em um cenário econômico desafiador.

Em comparação com os investimentos globais em tecnologia bancária, que totalizaram US$ 368,28 bilhões em 2023, os números brasileiros evidenciam a relevância do país no cenário tecnológico financeiro, destacando a busca pela modernização e pela oferta de serviços cada vez mais eficientes e personalizados.

Cloud como viabilizadora da agilidade operacional

De acordo com a pesquisa Tecnologia Bancária 2024, 79% dos bancos estão buscando aumentar seus investimentos em tecnologia na nuvem, destacando a importância estratégica dessa abordagem.

A nuvem não apenas oferece escalabilidade e flexibilidade, mas também proporciona um ambiente propício para o desenvolvimento de novas soluções e aprimoramento da experiência do cliente.

A adoção da nuvem pelos bancos também está impulsionando a agilidade operacional e a transformação cultural nas instituições financeiras.

Com a criação de squads próprios e esteiras de DevOps integradas e interoperáveis, os bancos estão eliminando silos organizacionais, automatizando processos e promovendo uma cultura de colaboração e responsabilidade compartilhada.

Modelos ágeis para maximizar a jornada Cloud

A implementação de modelos ágeistem se destacado como uma estratégia eficaz para maximizar a jornada rumo à nuvem no setor bancário.

Com 67% dos bancos em fase de implementação ou já internalizados em modelos ágeis, a adoção de frameworks com processos, papéis e estruturas definidos tem impulsionado a eficiência operacional e a inovação nas instituições financeiras.

Além disso, investimentos significativos em treinamentos para formação de times ágeis têm sido realizados, totalizando R$ 39,9 milhões em 2023, com um aumento de 14% em relação ao ano anterior, resultando na capacitação de 226,4 mil profissionais.

A internalização dos valores ágeis por todos os membros da área de TI tem sido essencial para a adaptação e melhoria contínua, promovendo uma cultura de colaboração e agilidade.

Com a evolução dos modelos ágeis nos bancos, a composição dos squads inclui profissionais de diversas áreas, como produtos, segurança da informação, tecnologia, governança e fraude, arquitetura e infraestrutura.

Perspectivas e impactos em blockchain e Drex

A convergência entre blockchain e Drex, a moeda digital brasileira, promete redefinir as transações financeiras, representando um marco na história da indústria.

Com a previsão de lançamento do Drex até o início de 2025, espera-se que essa iniciativa sirva como uma ponte para o ambiente DeFi, introduzindo o conceito de tokenizaçãona economia e impulsionando a eficiência bancária, com potencial para reduzir a emissão de moeda física e aumentar a monetização de dados.

A implementação do Drex também tem o potencial de revolucionar a execução de contratos, automatizando processos, otimizando a eficiência operacional e reduzindo custos de transações.

Segundo a pesquisa de Tecnologia Bancária 2024, 75% dos bancos entrevistados acreditam que o maior impacto do Drex será naautomatização de contratos inteligentes, o que demonstra a confiança do setor financeiro na capacidade dessa tecnologia de promover mudanças significativas.

Resumo dos principais impactos do Drex

Contratos inteligentes e automatização:a implementação do Drex pode revolucionar a execução de contratos, automatizando processos, otimizando a eficiência operacional, reduzindo custos e eliminando intermediários, com 75% dos bancos entrevistados acreditando nesse impacto.

Inovação em produtos financeiros:o Drex tem o potencial de impulsionar a inovação de produtos financeiros, permitindo a representação de ativos digitais de forma tokenizada e a criação de ofertas mais flexíveis e personalizadas, com 71% dos bancos reconhecendo essa oportunidade.

Transparência e segurança:a utilização da tecnologia blockchain e do Drexpode garantir a integridade dos dados e a autenticidade dos processos, impactando a transparência e segurança das operações, com cerca de 42% dos bancos destacando esse benefício.

Eficiência de custos:a automatização de processos por meio do Drex pode contribuir para a redução de custos operacionais, otimizando a gestão financeira das instituições bancárias e aumentando a eficiência nos processos internos.

Facilidade de acesso a investimentos:com a tokenização de ativos e a inovação em produtos financeiros impulsionadas pelo Drex, os clientes podem ter maior facilidade de acesso a diferentes opções de investimento, ampliando suas oportunidades no mercado financeiro.

Open Finance: Peça-chave na personalização de produtos e serviços

O Open Finance tem se destacado como uma peça-chave na revolução do setor financeiro, possibilitando a personalização de produtos e serviços de forma inovadora. Ainda segundo a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, houve um crescimento médio de 2,5 pontos percentuais na adesão de clientes a esse ecossistema, demonstrando a crescente aceitação e interesse dos consumidores.

Para o ano de 2024, a expectativa é que 32% dos bancos tenham de 6% a 20% de sua base ativa participando da iniciativa, evidenciando o potencial transformador do Open Finance no cenário financeiro brasileiro.

A evolução do ecossistema Open Finance

A pesquisa também revela que a totalidade das instituições participantes reconhece o acesso amplo aos dados como o maior benefício do Open Finance, seguido pela oferta de novos serviços financeiros, portabilidade e benefícios para os consumidores.

Mais que isso, a implementação de iniciativas como o agregador de contas tem se mostrado promissora, com 37% dos bancos oferecendo essa funcionalidade e 23,9 milhões de clientes utilizando-a.

Ecossistemas de inovação

A busca por inovação também se reflete na parceria com ecossistemas de startups, com 91% das instituições financeiras afirmando trabalhar com startups para implementar estratégias inovadoras.

Essa colaboração tem permitido a conexão com diversos segmentos de mercado, como fintechs, agtechs, retailtechs e regtechs, impulsionando a criação de soluções diferenciadas e adaptadas às necessidades dos clientes.

Profissional de TI como motor da transformação digital

A intenção de mais da metade dos bancos é aumentar em 28% a quantidade de profissionais atuando na área de TI, podendo chegar a 54,1 mil pessoas, de acordo com a análise.

Não só isso, a presença crescente de profissionais de TI nas equipes dos bancos tem impulsionado a implementação de soluções inovadoras e a adoção de metodologias ágeis, reforçando a necessidade de adaptação e flexibilidade no ambiente digital.

Com um aumento de 22% no total de colaboradores de TI em relação ao ano anterior, as instituições financeiras estão investindo em especialistas em segurança da informação, desenvolvedores, cientistas de dados e profissionais especializados em metodologias ágeis para impulsionar a transformação digital.

Quer ver a Pesquisa de Tecnologia Bancária 2024 na íntegra? Confira abaixo o PDF:

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