Futebol Clube do Porto - Futebol SAD

06/19/2022 | Press release | Distributed by Public on 06/19/2022 09:56

Tudo igual na final

Carlo Di Benedetto havia alertado para o facto de a expressiva vitória da passada quinta-feira só valer a vantagem mínima na final do campeonato de hóquei em patins, mas as palavras proferidas pelo avançado francês na antevisão da partida não ecoaram em Lisboa. No segundo embate de atribuição do título nacional frente ao Benfica, o FC Porto cedeu terreno pela primeira vez desde o arranque dos playoffs (e desde meados de março), regressando da capital com um desaire (3-0) e com a eliminatória empatada a um.

Com os mesmos dez que haviam sido utilizados na goleada caseira, o FC Porto apresentou-se menos expedito diante de um adversário obrigado a vencer para não dizer adeus ao seu reduto. Se na primeira metade da etapa inaugural foram os guarda-redes quem esteve em evidência, na segunda a sorte fez-lhes companhia. Num lance fortuito após remate de Manrubia, Nicolia rematou às três tabelas e traiu Xavier Malián para inaugurar o marcador. A 6:37 do intervalo - qual imagem de marca -, Diogo Rafael levanta o stick numa disputa de bola e atinge o adversário no rosto. Ensanguentado, Ezequiel Mena rumou de imediato aos balneários e não assistiu in loco ao desaproveitamento dos companheiros de equipa em zona privilegiada. Ainda assim, o argentino voltou a tempo de ver Gonçalo Alves permitir defesa a Pedro Henriques na cobrança da décima falta e de, no ataque seguinte, Mali fazer o mesmo a Ordoñez. Após penálti que deixou todos os portistas incrédulos e que o guardião catalão voltou a defender, o Benfica dilatou a vantagem fruto de nova recarga e da permissividade da defesa azul e branca.

A toada manteve-se no regresso das cabines. Mais eficaz perante um FC Porto perdulário e pouco assertivo dentro da própria meia-pista, o Benfica fez o terceiro novamente por Ordoñez e complicou de sobremaneira a tarefa dos Dragões que ambicionavam fechar a época na antevéspera de São João. Dez minutos após o recomeço, Gonçalo Alves foi chamado à marca de penálti, porém o especialista teve uma tarde desinspirada - por incrível que possa parecer - e vacilou tanto à primeira como à segunda tentativa. À terceira, consequência de derrube à margem das leis sobre Rafa em zona proibida, o maior artilheiro da fase regular desperdiçou nova grande penalidade.

Na próxima quarta-feira há novo clássico no Dragão Arena (20h00, FC Porto TV/Porto Canal).

FICHA DE JOGO