05/12/2024 | Press release | Distributed by Public on 05/12/2024 15:00
Em ambiente profissional dominado pelos homens, elas conciliam as demandas profissionais da obra de grande porte com a convivência diária com os filhos
"Deixo elas na escola e sigo para o trabalho. Vou buscá-las na escola e almoço com elas. Prezo muito por esse momento da refeição, pois como tenho uma filha atípica foi muito importante no desenvolvimento dela. Volto à tarde para o trabalho, e depois tomo um 'cafezinho' com elas antes de sair para a faculdade de Direito à noite. Chego sempre atrasada na aula", relata Joicy, que aprendeu a ver o mundo de outra forma após a maternidade. "Elas, certamente, são a minha maior força e motivação. Me sinto muito realizada enquanto mãe. Nunca imaginei que eu só seria completa com a vinda delas. No dia a dia, a gente vê que não é tão complicado. Elas trazem uma leveza, me mostram que não precisa de tanto para ser feliz", completa.
[Link]Francinete e Enzo: patinação é atividade realizada nas horas de convivênciaEngenheira que trabalha no campo, fiscalizando a construção das pistas de concreto, Francinete Rocha é mãe do Enzo, 11 anos. Ela avalia que a rotina não é fácil, mas consegue manter o vínculo com o filho no dia a dia. "Fazemos muita coisa juntos. A gente patina, anda de perna de pau, passeia. Tudo que faço, procuro levar ele. Ele tem curiosidade sobre o meu trabalho; é muito inteligente! Pergunta como foi meu dia. A coisa mais maravilhosa é ter uma criança que se importa", diz a engenheira, extravasando o orgulho de ser mãe do Enzo.Mulheres na obra - Do total de empregados na obra do BRT, 8% são mulheres, um número ainda pequeno, mas representativo. A diretora-geral do NGTM, engenheira Leila Martins, tem quatro filhos. Liderança em um dos maiores projetos de mobilidade do Estado, ela valoriza a força de trabalho feminina.
"As mulheres carregam uma força natural e conseguem organizar sua rotina com a maternidade. Precisamos de mais mulheres, mais mães atuando nas obras, e onde elas quiserem. Ser mãe é sinônimo de força e liderança", ressalta Leila Martins.
[Link]A equipe de Comunicação e Assistência Social da obra é totalmente composta por mulheres: três jornalistas e duas assistentes sociais, que atual na divulgação e assistência aos moradores, lojistas e à população do entorno da obra. O instinto materno de cuidado e afeto são essenciais para o atendimento às comunidades.
A assistente social Iris Barros, 42 anos, é uma das profissionais que atuam com as comunidades. Mãe de um casal de 18 e 23 anos, ela ressalta que "a carga horária é maior que os outros trabalhos que eu tive. Eles sentem um pouco, pois somos muito amigos, mas entendem e sabem que faz parte do meu dever profissional. A gente é um espelho, especialmente no ambiente de trabalho, que é uma obra, mas eles sentem muito orgulho".